Bairro Tiradentes pede atenção das autoridades

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Falta de saneamento básico, iluminação e infraestrutura revoltam em moradores

Os moradores do bairro Tiradentes entraram em contato com o JORNAL DE JUATUBA E MATEUS LEME para pedir que a situação da localidade seja divulgada. Eles reclamam da precariedade das vias, da falta de iluminação pública e o principal, da falta de água encanada nas casas.

O bairro já possui 42 anos e até hoje a distribuição de água é feita através de caminhões pipas, que levam cerca de três mil litros a cada 15 dias. “É uma água que fica armazenada nas caixas e às vezes as pessoas não têm como armazenar adequadamente e colocam as caixas sem tampa. A falta de armazenamento adequado é um problema sério que, no calor, contribui para aumentar o risco de dengue. É fácil encontrar caixas com água que são criadouros do mosquito e é esta água com larvas que é consumida pela população”, relata o morador Hugo Faustino.

O “Programa Água para Todos” vai beneficiar o bairro, mas de acordo com os moradores não há uma previsão de quando isto vai acontecer. “Eu estive na Prefeitura e eles não têm um cronograma para nos mostrar, assim como a Copasa. Ninguém sabe falar quando a água chegará, como será feito, apenas que as obras serão realizadas até 2024/2025”, afirma Hugo.

Iluminação e Transporte

Outro problema é a falta de iluminação das ruas do bairro Tiradentes. “As vias são muito escuras e depois das 19h as pessoas ficam sujeitas a assaltos, acidentes, porque você não enxerga um palmo da sua mão na frente”, conta o morador.

O acesso ao bairro é outro problema, pois não existe uma linha do transporte coletivo que chegue até o Tiradentes e as pessoas precisam andar pelo menos três km para ter acesso a uma condução. “Só o nosso bairro que não tem transporte. Ninguém mora longe porque quer, às vezes, a condição financeira não permite, então precisamos lutar para conseguir melhorias”, desabafa Hugo.

Ruas Precárias

Os moradores relatam que as ruas de terra estão com muitos buracos e, com o tempo seco, a poeira é uma grande dificuldade. “As pessoas sofrem com a poeira e para ir a um posto de saúde procurar ajuda médica, precisam andar cinco km”, diz um morador que não quis ser identificado. Os entulhos e matos espalhados em lotes vagos e terrenos abandonados também são problemas no bairro e o medo da população é a proliferação de animais que causam doenças.

Sem policiamento

O pensamento de insegurança é geral, os moradores sentem medo de andar, principalmente à noite, pelo bairro. “Desde que estou morando aqui nunca vi passar uma viatura da Polícia Militar, enquanto isso, as pessoas estão vendendo drogas, enfim, aqui não tem nenhum tipo de policiamento”, alega o morador Hugo.

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